Na década de 90 as empresas de médio e grande porte entenderam que os profissionais de Recursos Humanos deveriam ter um papel mais estratégico nas organizações, ao invés de cuidar apenas da folha de pagamento e gestão dos funcionários. A revolução do RH, naquela época, ocorreu de maneira surpreendente e até cargo de vice-presidência foi criado, tamanha a importância, autonomia e resultados exigidos.
Esta revolução voltou a acontecer na época da pandemia e pós-pandemia com o profundo impacto no mundo do trabalho. Agora, a área que vem assumindo também a responsabilidade de achar as respostas certas para as novas perguntas em workplace, e ganhando força estratégica, é a área de Gestão de Facilities.
Se está intrínseco para os profissionais que atuam nessa área que eles devem encontrar as melhores soluções para o pleno funcionamento dos negócios, contribuir para implementar processos seguros e estimular os colaboradores, também ficou a seu cargo enfrentar as exigências de administrar o modelo hibrido, que veio para ficar, sendo necessário discutir o papel do escritório versus as mudanças da nova sociedade.
Há que se perguntar: A experiência de home office é igual para todos? Como e quando solicitar a presença dos funcionários? Quais custos envolvidos em manter um escritório? Como garantir que o retorno ao ambiente corporativo será uma experiência agradável e produtiva? Aplicar estudo e gestão de ocupação de espaço é uma tendência para grandes empresas?
As organizações que optaram pelo retorno presencial da equipe, tiveram que propor várias adequações dos espaços de trabalho, com reformas pontuais ou totais, e até mudanças de sede e realocação.
A CH3 Construtora, por exemplo, fez, recentemente, uma reforma de um escritório que contava com várias áreas de descompressão, espaço gourmet, massagem, prainha, solarium, áreas de video-game, bilhar, entre outras. Tudo para tornar a experiência no ambiente de trabalho a mais sedutora e agradável para os colaboradores.
Os desafios da liderança de Facilities será, principalmente, redefinir o papel do escritório e construir com clareza as respostas sobre o porquê e quando a equipe deverá estar presencial, contribuir com melhorias em soluções de workplace nos projetos de arquitetura e design, e na construção de ambientes de trabalho onde o bem-estar dos colaboradores, será o novo atrativo para o retorno presencial e híbrido.
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